domingo, 27 de julho de 2014

Geração Brasil e Império - Balanço


Hoje quero fazer um balanço das duas novelas que tenho acompanhado e o meu sentimento sobre ambas.
A primeira é #GeraçãoBrasil, essa em especial tem me deixado um pouco frustrada, tinha tudo para dar certo se os autores tivessem apostados no casais certos. Cada dia que passa fica mais nítido a aversão que o público da novela tem da Manuela. E essa rejeição não se deve apenas porque as humbelles querem que Davi fique com Megan, mas porque a personage em si é muito chata, sem graça, metida a ser a certinha em tudo e infelizmente ou felizmente sei lá, o público não a engoliu. Outro detalhe é que Davi fica insuportável igual quando está com ela. Megan ainda está sendo disperdiçada orbitando ao redor de Davi, sempre rejeitada, sendo chamada de mimada e irresponsável, mas verdade é que a loirinha ama de verdade o Nerd e o público quer ver esse casal se desenvolver. Não basta apenas juntá-los nas últimas semanas, queremos romance, queremos ver Davi engolindo todas as palavras que disse que a diminuiram como mulher.
Pelo que anda circulando na rede os próximos capítulos de #GeraçãoBrasil trará Manuela mostrando as garras e dando uma bela rasteira no namorado, enquanto Megan finalmente despertará a admiração de Davi ao interagir com as crianças da Plugar.

PS:Vocês podem checar a nota completa no site telemaníacos.

Outro casal que odeio de morte é Verônica e Jonas. Não! O casal Marra tem tudo a ver, tenho vontade de mudar de canal, (as vezes mudo) quando um pensa no outro e o mesmo acontece com Herval e Pâmela. Achei uma tentativa pouco viável unir Verônica e o dono da Plugar, os atores tiveram uma química boa, mas seria bem melhor se a jornalista se entendesse com Barata.
Outro casal que eu estava shippando parece que também vai subir no telhado. Lara e Shin eram bonitinhos juntos, mas deu tudo errado entre eles e agora Lara vai participar do concurso geração Nem-Nem e se aproximará de Brian com quem iniciará um namoro que nem começou ainda, mas eu já abomino.
Ainda bem que nem tudo está perdido, Barata e Ernesto ainda rendem boas cenas. Mas acho que muita coisa precisa mudar para que #GeraçãoBrasil não seja um vexame das 7.




A segunda novela é #Império, sei que ainda está muito cedo para afirmar que uma trama será sucesso ou não, mas essa novela ao menos começou muito bem.
A primeira fase foi espetacular e deixou saudades. Chay Suede vivendo Zé Alfredo foi maravilhoso e agora comparando com a interpretação de Alexandre Nero devo dizer que o novo galã da Globo mandou bem melhor. Não que Nero não seja um excelente ator, mas vamos combinar, o sotaque dele as vezes some. 



Eu também preferia a trama da primeira fase, Zé e Maria Marta me cativaram de verdade. Achei que Chay e Birolli construiram uma história bacana, mesmo que num primeiro momento o envolvimento deles pareça bem mais um acordo do que um casamento, em que ambos levavam vantagens. Ela mesmo sendo fina e elegante estava fálida, ele rico porém sem conhecimento do mundo que estava entrando. Juntos tiveram 3 filhos e construíram um Império. Logo que a passagem de tempo ocorreu percebemos que o casamento/acordo deles já não andava bem. 
O Zé dessa fase é um homem poderoso, muito charmoso, porém mandão, grosseiro e com manias chatas, o que é ele falando inglês no meio das frases? As cenas de implicância dos 2 são as melhores e deixa sempre no ar uma tensão interessante entre eles. Ódio e amor andam juntos desde sempre. 
Os filhos são o grande motivo das desavenças. Maria Marta prefere o filho mais velho e o usa para ganhar poder nos negócios da empresa enquanto Zé aposta mais na filha do meio como sua sucessora. E o filho caçula preterido pelo dois aparece como um rebelde sem causa, mas vendo essas predileções tão claras até que dá para entender. O garoto problema acabou caindo na armadilha que a própria mãe armou para livrar a cara do irmão mais velho, José Pedro, que atropelou e matou um cara e fugiu sem prestar socorro.
Maria Marta nesse momento se apresenta como uma vilã fria e objetiva, mas que as vezes demonstra certa fragilidade, característica que amamos odiar em uma personagem forte e poderosa como ela. Marta lembra muito a Victoria Grayson de Revenge, uma mulher capaz de tudo para defender o filho que ama e manter as aparêcias sempre pelo "bem da família", mas que também tem seu lado vunerável que no caso de Maria Marta está no fato de não ter mais o amor do marido.
Mesmo sendo cruel nas suas decisões algo me chamou atenção. Ao procurar o marido no Monte Roraima e contar sobre a encrenca que os dois filhos se meteram a Imperatriz não escondeu o que fez para livrar José Pedro da prisão, e o Comendador em nenhum momento se mostrou contra a atitude dela, ou seja, conivente. E como certamente foram a vida inteira, por isso que amo.
Um plot dessa novela que tenho asco é o da ninfeta vivida pela Marina. Eu peguei bronca dela desde M&A, mas foi em VAV que ela mostrou ser uma atriz que não se entrega à personagem de corpo e alma, prefere sempre ser a “bonitinha”, mas nessa novela, Maria Isis nada mais é do que uma vagaba que não faz nada a não ser ficar a disposição do Comendador e ganhar uns trocados por isso. Se amando verdadeiramente ou não. o casal é estranho. Marina é muito jovem e aparenta ter uns 14 anos nas cenas com o Nero, o que soa como pedofilia. E havíamos pensado que depois de Luiza e Laerte nada poderia ser pior. 



A Cora de Marjorie Estiano foi sensacional, bem que ela poderia voltar para a trama na segunda fase, mas infelizmente isso não vai acontecer. Até então eu vejo a Cora mais como uma mulher amargurada e recalcada, que gosta da boa vida do que propriamente uma vilã. Ela não deixa de ser realista, e apesar de correr do batente está sempre arrumando a casa, cozinhando e cuidando dos sobrinhos. Ela é e gosta ou se acostumou na ser uma dona de casa. Ah, ela tem lá seu valor!
Não acho que ela tenha tido a responsabilidade total na separação de Zé Alfredo e Eliane, afinal apesar de todo o veneno ela apenas disse a verdade e se os dois tivessem ficado juntos, quem garante que eles não teriam mesmo passado por grandes necessidades? Já nessa segunda fase Cora promete ser mais maldosa e capaz de tudo para se dar bem. Detalhe a passagem de bastão de Marjorie para Drica foi perfeita. Sintonia no ponto certo.



O elenco da segunda fase parece ser bem grande e com muitas tramas paralelas, a príncipio destacam-se o jornalista venenoso vivido por Paulo Betti e a travesti Xana Summer de Aiton Graça. Ambos estão bem em seus papéis, mas precisam tomar cuidado para não caírem na caricatura, principlamente Paulo Betti.


E quem diria que Zé Mayer um dia faria o papel de um coroa casado, pai de família e gay enrustido? Ele e Klébber Toledo prometem.
O casal vivido por Rafael Cardoso e Leandra Leal será daqueles bem bonitinhos, amor que começou na infância e que perdura até hoje. Mas Maria Clara, a outra filha do Comendador, também pode entrar nessa disputa já que Enrico é entragável.
Nanda Costa ainda não se livrou da Morena, o mesmo jeito e expressões, precisa se reinventar para não cair na mesmice.
Resumindo, estou adorando #Império e espero não me decepcionar.




quarta-feira, 23 de julho de 2014

Império - Habemus novela das 9!


Depois de “Avenida Brasil” as novelas das 9 da Rede Globo foram só decepção. "Salve Jorge" apesar de ter uma temátia interessante pecou ao ter um elenco muito grande com personagens inúteis, um casal que definitivamente não convenceu e uma trilha sonora péssima.
Depois tivemos “Viver a vida” que em sua primeira fase encheu nossos corações noveleiros de esperança, No entanto o autor abusou do direito de encher linguiça e logo uma trama muito boa caiu na mesmice, só não considero um fracasso porque ainda assim tivemos nessa novela vilões emblemáticos como: Félix e Aline.
O núcleo cômico recheado de bons nomes como Tatá Werneck e Fabiana Carla logo cansou o público.
Depois fomos apresentados a pior novela escrita por Maneco. “Em família” foi uma novela sem pé nem cabeça desde o início, com erros de escalação de elenco, histórias mal elaboradas e desnecessárias. A causa gay mais uma vez foi a tábua de salvação, embalada pelo sucesso da antecessora, logo "clarina"  ganhou força nas redes sociais, na minha opinião mais por ser um casal gay do que pela história propriamente, até porque o casal não empolgou ningém além da galera do twitter.
Sem contar na pior Helena, nada contra a Julia Lemmertz que é ótima, mas sua personagem nunca demonstrou algo além de um ressentimento muito grande por ver sua filha casar com seu grande amor. Ah, esse é outro absurso, a Luiza foi uma mocinha muito chata e egoísta, como pode pegar o cara que sua mãe foi noiva, e que por acaso quase matou seu pai. Muito sem noção.
Enfim, depois desse enorme sofrimento parece que #Império veio para nos salvar dessa mediocridade. Pelo menos a primeira fase nos trouxe uma história simples, porém promissora.
Chay Suede na pele de Zé Alfredo foi qualquer coisa de maravilhoso, o jovem caprichou no sotaque pernambucano e não fez feio. Marjorie Estiano brilhando como Cora, irmã de Eliane, viviada por Vanessa Diácomo, muito mais realista e egoísta em suas atitudes do que realmente má. Eliane que se deixou manipular muito facilmente.
Adriana Birolli também mandou muito bem vivendo a aristocrata Maria Marta, que na segunda fase será interpretada pela diva Lilia Cabral.
Bem eu gostei mais de Zé Alfredo com Maria Marta do que com Eliane, mas já sabems que na segunda fase da novela a camelô morre, Cora tentará se dar bem com a sobrinha Cristina, que pode ser filha do Comendador e possivelmente sua herdeira. Zé e Maria Marta já não se darão tão bem e apenas manterão um casamento de fachada para não perderem o controle do Império que juntos construíram. Saber que um personagem que eu tanto gostei na primeira fase irá se apaixonar pela personagem ninfeta da Marina Rui Barbosa já me dá naúseas.
Antes da estreia o título da novela era “Falso Brilhante” que eu particularmente curtia mais que Império. Mas Ok.
Claro que deixarei minhas menções honrosas a maravilhosa Regina Duarte e Reginaldo Faria que tanto abrilhantaram esse começo.
A trilha sonora também arrasou, percebi que muita gente também curtiu.
Estou esperançosa, até porque o Agnaldo Silva costuma fazer novelões.


Vem com tudo #Império