quarta-feira, 12 de junho de 2013

Filme: Somos tão jovens


Faz exatamente duas semanas que fui ver o filme “Somos tão jovens” no cinema e desde então tenho pensado se deveria ou não escrever sobre o que achei.
Na verdade achei o filme muito raso e se o Renato Russo era tão chato quanto foi mostrado, coitado de quem teve que lidar com a personalidade desse gênio indomável.
O filme narra a vida de Renato Russo desde sua adolescência em Brasília até o começo da fama que se deu quando a “Legião Urbana” foi convidada a tocar no Circo Voador no Rio de Janeiro – o point do rock nacional nos anos 80.
Renato era um jovem estranhíssimo, gostava de ler livros filosóficos, gravava as conversas que tinha com os amigos para servir de inspiração para compor suas músicas e detalhe, sem a pessoa saber que estava sendo gravada. Por essa razão ele quase perdeu a melhor amiga “Aninha” tendo que se desculpar com a música “Ainda é cedo”.  Ele gostava de punk e ouvia Sex Pistols, até se vestia como punk.
Acabou criando sua primeira banda, o “Aborto Elétrico” com a formação original:  Renato Russo no baixo e vocal, André Pretorius na guitarra e Fê Lemos na bateria. Após o primeiro show André Pretorius deixou a banda para servir o exército da África do Sul, com isso Flávio Lemos, irmão de Fê, assumiu o baixo e Renato os vocais. A banda não teve vida longa, depois de muitos desentendimentos Renato saiu do Aborto. A banda sem ele não durou muito. Renato continuou sozinho por um tempo onde conseguiu inspiração para as músicas: “Eduardo e Mônica” e “Faroeste Caboclo”. Flávio e Fê Lemos se juntaram a Dinho Ouro Preto e criaram o “Capital Inicial”. Pouco tempo depois Renato também iniciava uma nova banda, a “Legião Urbana” com  Marcelo Bonfá, Paulo Paulista e Eduardo Paraná.
Quando eu digo que o filme foi raso não é que não tenha gostado, é porque esperava mais de um filme sobre a vida de Renato Russo, por exemplo, o filme focou demais na época do “Aborto Elétrico” e quase nada na fase arrasadora que foi a “Legião Urbana”. Faltou falar também da doença que matou Renato... Enfim, gostei um pouco, mas esperava mais, quem sabe não sai uma continuação?
Outro filme que estreou recentemente foi “Faroeste Caboclo” baseado na letra de Renato Russo que narra à saga que João de Santo Cristo, esse filme ainda não vi, porém ouvi muitas críticas de pessoas dizendo que esperaram tanto por um filme para ele ser uma porcaria, alguns reclamam do cinema nacional, que filme brasileiro não presta mesmo, essas coisas. Como esse eu não vi não vou opinar por enquanto.

É isso!

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