domingo, 17 de julho de 2011

A nova febre do momento – Glee

Como disse nesse blog estou cansada das novelas, hoje em dia as histórias não estão sendo mais respeitadas, quaisquer piti de adolescentes no twitter é suficiente para fazer um autor matar uma personagem e mudar radicalmente os rumos de uma trama.
Mas eu sou uma apaixonada por história e devo admitir que há muito tempo ouvia falar em Glee, mas não havia me inspirado em assistir. Há duas semanas a Globo começou a passar a série aos sábados de manhã e eu assisti, devo dizer que adorei. Fui buscar mais sobre a série e descobri que a Globo está cortando algumas cenas que são importantes para o entendimento da história, como na cena do primeiro beijo de Finn e Rachel em que eles mal encostam os lábios um no outro e Finn se levanta todo desajeitado e deixa Rachel lá, sozinha.
O que acontece nessa cena é que Finn usa uma imagem de seu passado, um atropelamento, como técnica para cortar o clima quando as coisas começam a esquentar...mas a Globo cortou e ficou estranho...
Eu estou tão apaixonada por Glee que estou vendo o fim da segunda temporada na FOX e baixando os episódios da primeira pela internet, para assegurar que vou mesmo ver Glee sem a censura da Toda Poderosa.
Pensando em censura, é tão babaca a Globo cortar algumas cenas, vemos coisas muito mais fortes nas próprias novelas globais, o que tem demais uns amassos, palavrões e beijo gay assumido e sem frescura?
 Penso que se eles se comprometeram com o público em mostra Glee então que mostrem, se for preciso que alterem o horário, mas não desfigurem a série, afinal, o que faz Glee ser tão legal é justamente essas histórias, imaginem, como eles vão fazer com o Kurt que é gay? Vão boicotar a personagem cortando suas cenas?
Como não poderia deixar de ser, já traumei em um shipper, Finchel, para que ainda não se ligou é a junção de Finn + Rachel. Ainda vi pouco sobre eles, mas estou empolgadíssima.
Em falar em Rachel, ela de longe foi a personagem que mais me chamou a atenção, por ser autêntica, ser diferente dos demais, ela é filha de pais gays, e é odiada pela escola por participar do coral Glee, onde só os impopulares participam.
Mas pelo que percebi, Glee é muito mais do que uma história que aborda os clichês americanos, a série realmente aborda temas pertinentes a sociedade moderna, como o homossexualismo sem frescura, o bulling, as derrotas e as vitórias, em Glee nem tudo acaba com um happy end, até porque na vida sabemos que as coisas quase nunca acabam assim, dando tudo certo, normalmente penamos para obter conquistas e é isso que vemos no seriado americano.
Bem, a princípio é isso, estou amando ver Glee, sei que estou bem atrasada, a terceira temporada já está sendo preparada com estreia ainda indefinida para o Brasil, mas conforme eu for assistindo e encontrando algo que me emocione, comentarei.

The end!