quinta-feira, 5 de abril de 2012

Novelas: Avenida Brasil chega com tudo!


Como deixei claro aqui, sou muito noveleira, mas para me prender a uma trama eu preciso ser fisgada, ter algo que me instigue a acompanhar. “A vida da gente” tinha isso, eu logo de cara me tornei #TeamManu e torci pela Manuela como em poucas vezes torci por uma personagem. O final da trama foi o que eu queria, Manu terminou com seu amado Rodrigo e Ana ficou com Lúcio. Mas acredito que apesar de toda a beleza da narrativa do último capítulo, recuperando as belas cenas de Ana e Rodrigo no Lago e os fazendo  entender que a realidade daquele momento era diferente e que existiam outras perspectivas, que o amor de outrora havia se transformado, enfim, tudo aquilo foi lindo, mas eu como fã MANDRI queria uma cena romântica deles, era preciso, mesmo que não tivesse um diálogo, já que muita coisa já havia sido dita no decorrer dos últimos capítulos, mas o beijo era imprescindível, afinal, a Manu tinha que divar.
Ok, ok, a novela já terminou, mas eu me senti super órfã, sentimento normal eu diria, quando "Tititi" acabou tentei me ligar imediatamente em "Morde&Assopra" e não fui feliz.
A nova novela da 18hs “Amor eterno Amor” não me prende, não me emociona e eu não consegui acompanhar até agora. A novela das 19hs30 “Aquele beijo” desde o início acompanho mais ou menos, sem me aprofundar muito, agora que está no fim estou assistindo mais, acho fofo Cláudia e Vicente, gostaria que Ricardo ficasse com Camila, mas parece que ele vai terminar com Bernadete, já que a ex-esposa está convicta a fazer um curso de gastronomia na França. Outra trama paralela que me agrada é a de Belezinha e Agenor, no começo, era muito chata, mas depois passei a curtir e hoje torço para que o jovem casal se acerte.
Agora, o que dizer de “Avenida Brasil”?
Estou tomada por essa trama, faz muito tempo que não me apegava a uma novela das 21hs e principalmente, que não me identificava com a causa de uma mocinha.
Pois bem, desde que fiquei sabendo que o JEC voltaria ao horário nobre da Globo fiquei contente, “A favorita” foi a última novela do horário que gostei, era fã da Flora, hahaha, então já estava me preparando para fortes emoções. Logo na primeira semana me apaixonei pela pequena Rita, vivida pela atriz mirim Mel Maia, um prodígio! Ela e Adriana Esteves roubaram a cena. Foram sequências impactantes entre as duas e eu já sou #TeamNinaforever, mesmo que ela faça muitas maldades para atingir seu objetivo de vingança, ela tem todos os motivos, já que perdeu o pai, foi maltratada, roubada e jogada num lixão pela madrasta má, Carminha.
Rita cortou um dobrado, fugiu das mãos do explorador Nilo e conheceu Batata, por quem se apaixonou. Foi morar com a mãe Lucinda e logo depois adotada por um casal argentino.  Doze anos depois, após a morte de seu pai adotivo, Rita, agora como Nina, volta com sede de vingança e com tudo arquitetado.
Durante anos pesquisou sobre a vida da madrasta e seu marido, o ex- jogador do flamengo, Tufão. Teve a esperteza de se tornar amiga de Ivana, irmã do jogador e assim já vai conseguir adentrar ao seio da família como cozinheira.
Dissimilada, vai aos poucos ganhar a confiança de Carminha e armar seu plano de vingança, mas o que a jovem não imagina é que Batata, seu amor de infância que foi adotado pela sua inimiga e Tufão, na verdade é filho legítimo da víbora com seu amante Max.
Nina que apesar de ser uma mocinha, na verdade é uma anti-heroína, ou seja, bem diferente do que estamos acostumados, vamos ver uma mocinha mentir, enganar, aprontar todas em nome de seu ideal. Será interessante acompanhar como ela vai lidar com o amor que sente pelo agora crescido Jorginho e o ódio da mãe dele. O que vai falar mais alto?
Gostei muito também de ver a Natália Dill e Cauã contracenando again, é um baita déjà vu para quem torcia por Dora e Jesuíno em “Cordel Encantado”. Mas eu não tenho dúvidas que serei Jorginho&Nina nessa novela. Nem tanto por ser um amor de infância, mas pelo enredo que promete muitos conflitos emocionais.
Um aspecto que chamou minha atenção e que vou compartilhar com vocês se deve a conversa que Carminha teve com Lucinda quando foi buscar Batata no Lixão. A megera deu a entender que existe um elo entre ela e a mãe do lixo, logo eu comecei a matutar e acredito que Lucinda possa ser mãe de Carminha e avó do menino. Isso justificaria também o esforço dela em afastar de Nina a ideia de vingança. Outra suposição é que Nilo seja pai de Max e que teve um affair com Lucinda no passado...Apenas suposições!
Eu gostei bastante também da trama que envolve Roniquito e Leandro. Parece que o menino será um jogador gay apaixonado pelo colega de time. Prevejo muita polêmica e admito que vou adorar! rsrs 
Quero aproveitar e fazer coro com todos que estão elogiando o elenco de AVBR, Isís Valverde está endiabrada como a maria chuteira Suelen, Murilo Benício está muito bem, apesar de muito gordo na primeira fase ainda como jogador, uma sátira aos jogadores veteranos, bons de bola e acima do peso, como: Ronaldo, Adriano, Daniel Carvalho entre outros, o ator conseguiu dar ao Tufão um ar vencedor e ingênuo, muito legal... Aliás, creio ter sido um acerto a escalação de todos. O único que me deixou na dúvida foi o Marcelo Novaes fazendo o Max, não sei, mas acho que esse era um papel a cara do Márcio Garcia, mas nada que comprometa, é que Novaes não tem cara de vilão, né? Mas estou disposta a me surpreender.
Bem, vamos continuar acompanhando Avenida Brasil que está bombando!


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