Depois
de “Avenida Brasil” as novelas das 9 da Rede Globo foram só
decepção. "Salve Jorge" apesar de ter uma temátia interessante pecou
ao ter um elenco muito grande com personagens inúteis, um casal que
definitivamente não convenceu e uma trilha sonora péssima.
Depois
tivemos “Viver a vida” que em sua primeira fase encheu nossos
corações noveleiros de esperança, No entanto o autor abusou do direito de encher linguiça e logo uma trama muito boa caiu na mesmice, só não considero um fracasso porque ainda assim tivemos nessa novela vilões emblemáticos como: Félix e
Aline.
O
núcleo cômico recheado de bons nomes como Tatá Werneck e Fabiana
Carla logo cansou o público.
Depois
fomos apresentados a pior novela escrita por Maneco. “Em família”
foi uma novela sem pé nem cabeça desde o início, com erros de
escalação de elenco, histórias mal elaboradas e desnecessárias. A
causa gay mais uma vez foi a tábua de salvação, embalada pelo sucesso da antecessora, logo "clarina" ganhou força nas redes sociais, na minha opinião mais por ser um casal gay do que pela história propriamente, até porque o casal não empolgou ningém além da galera do twitter.
Sem
contar na pior Helena, nada contra a Julia Lemmertz que é
ótima, mas sua personagem nunca demonstrou algo além de um
ressentimento muito grande por ver sua filha casar com seu grande
amor. Ah, esse é outro absurso, a Luiza foi uma mocinha muito chata
e egoísta, como pode pegar o cara que sua mãe foi noiva, e que por
acaso quase matou seu pai. Muito sem noção.
Enfim,
depois desse enorme sofrimento parece que #Império veio para nos salvar dessa mediocridade. Pelo menos a primeira fase nos trouxe uma história
simples, porém promissora.
Chay
Suede na pele de Zé Alfredo foi qualquer coisa de maravilhoso, o
jovem caprichou no sotaque pernambucano e não fez feio. Marjorie
Estiano brilhando como Cora, irmã de Eliane, viviada por Vanessa
Diácomo, muito mais realista e egoísta em suas atitudes do que
realmente má. Eliane que se deixou manipular muito facilmente.
Adriana
Birolli também mandou muito bem vivendo a aristocrata Maria Marta, que na segunda fase será interpretada pela diva Lilia Cabral.
Bem
eu gostei mais de Zé Alfredo com Maria Marta do que com
Eliane, mas já sabems que na segunda fase da novela a camelô morre, Cora tentará se dar bem com a sobrinha Cristina, que pode ser filha do Comendador e possivelmente sua herdeira. Zé
e Maria Marta já não se darão tão bem e apenas manterão um casamento
de fachada para não perderem o controle do Império que juntos
construíram. Saber que um personagem que eu tanto gostei na primeira
fase irá se apaixonar pela personagem ninfeta da Marina Rui Barbosa
já me dá naúseas.
Antes
da estreia o título da novela era “Falso Brilhante” que eu particularmente curtia mais que Império. Mas Ok.
Claro
que deixarei minhas menções honrosas a maravilhosa Regina Duarte e
Reginaldo Faria que tanto abrilhantaram esse começo.
A trilha sonora também arrasou, percebi que muita gente também curtiu.
Estou
esperançosa, até porque o Agnaldo Silva costuma fazer novelões.
Vem
com tudo #Império
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